O desperdício é um dos grandes desafios no setor de saúde, impactando tanto os custos quanto a qualidade do atendimento. Embora muitas instituições tenham avançado na digitalização de processos anteriormente analógicos, essa transição muitas vezes não explora todo o potencial que as ferramentas digitais podem proporcionar.
A transformação de processos analógicos em digitais não deve ser apenas uma transposição direta. Quando simplesmente replicamos processos antigos em novos sistemas, sem reavaliar e otimizar o fluxo de trabalho, perdemos a oportunidade de aproveitar os benefícios reais que a tecnologia pode oferecer.
Esse tipo de abordagem limitada pode resultar em:
Processos Ineficientes: Sistemas digitais que não são integrados ou que ainda dependem de intervenções manuais excessivas.
Dados Desconectados: Informações armazenadas em silos, dificultando a análise abrangente e a tomada de decisões informadas.
Resistência à Mudança: Equipes que não percebem melhorias significativas podem se desengajar dos novos sistemas.
Para aproveitar plenamente o universo digital, as instituições de saúde precisam ir além da digitalização simplória, priorizando:
Experiência Personalizada: Utilizar tecnologia para oferecer um atendimento centrado no paciente, com foco em comunicação eficaz e ferramentas que promovam a conexão entre as equipes de saúde e os pacientes.
Integração e Otimização: Investir na análise e otimização de fluxos de trabalho, integração de sistemas e uso avançado de dados.
Engajamento e Capacitação: Garantir que as equipes estejam engajadas e devidamente capacitadas para utilizar as novas tecnologias.
Essas iniciativas devem sempre ter o cuidado centrado no paciente como norte.
Somente assim podemos construir um sistema de saúde financeiramente sustentável, com menos desperdícios e foco no que realmente importa: cuidar dos pacientes.